domingo, 20 de janeiro de 2008

Must miss


Ontem fui assistir o tal de "Meu nome não é Johnny", e aqui segue uma anti-dica para vcs: esse nem pro DVD serve. O filme fala sobre a trajetória de João Guilherme Estrella, que de drogado da classe média se transformou em traficante internacional. Claro que poderia ser uma história interessante, mas não é o caso. Vc vê o povo indo em festas, se drogando, tocando música ruim, caindo pelos cantos, falando bosta, bla, bla, bla e daí? Um vazio, uma sem gracisse... Funciona mesmo como uma propaganda contra as drogas, pq as criancinhas vão pensar: eu vou usar drogas pra ficar trouxa assim? Apesar de que tem as cenas de luxo e viagens com o dinheiro do pó, como esta daí em Veneza. Que parecem até um editorial de moda, mas mto mal-feito por sinal. Os figurinos são péssimos e os atores idem. Selton Mello, que está meio fofo demais, não serve para o papel de cheirador non-stop. Cléo Pires tem a mesma graça de um picolé de chuchu. O roteiro não aprofunda em nada a dor do traficante, a dor de sua família, a dor de sua namorada e a minha dor de estar sentada ali fechada naquela sala. Mas pelo menos não posso dizer que saí do cinema sem um grande questionamento: por que diabos paguei 20 contos pra ver esta bosta?

PS: Em quase nenhum momento chamam o cara de Johnny ou se explica porque o dito cujo não quer ser chamado assim.
PS 2: O Andre de Biase (o Juba ou o Lula, sei lá) está de dar medo. É o misterioso traficante mor, careca, cabeludo (argh!) e numa cadeira de rodas. Sério, quase não dormi de medo (isso no filme, em casa eu caí no sono facinho, obrigada).

1 comentário:

yellowpost disse...

HAHAHAHAHAAHHAHAHAHAH

Isa, vai escrever comédia vai!