domingo, 17 de fevereiro de 2008

Final fervido

UFA! Nossa, muitas emoções nesses últimos dias... Começa na sexta, eu, o Felipe, o Benê e o Vinícus indo pro Glória. Primeiro o Felipe e o Benê me fantasiaram de Amy Winehouse. Lá fui eu com o cabelo nas alturas segurado por um mísero grampo (milagre do Felipe, que teve que se virar com o único que tinha na casa). Todos lindos e montados, chegamos na porta do Glória. Nunca vi uma fila tão absurda, mas a gente resolveu ficar. Ao largar meu carro na mão do manobrista percebo que estou com meu par de chinelos Picadilly (sim, Picadilly) que eu uso pra dirigir e não estragar o sapato. E o homem saiu voando com o carro, e eu atrás, de chinelão de vó e cabeção de Winehouse. E o Felipe junto e dando risada na minha orelha. Resultado: não alcancei o homem e fiquei uns belos cinco minutos ali esperando ele trazer meu sapato de volta. Depois, fila: ficamos acho que uma hora ali de pé. Ainda que a gente tenha furado e tudo. Mas valeu a pena pq tava ótimo.

Daí no dia seguinte eu penso que NUNCA ia sair naquela noite, mas o Felipe me liga, e eu tenho que ir buscar minhas coisas na casa dele e o resto é história: é claro que ele me convence a sair e é claro que é uma noite memorável, aliás como todas as outras. Primeiro fomos em uma festa luxo do Brechó Luxo, onde fizemos umas comprinhas e bebemos umas bebidinhas. Pessoas ótemas e roupinhas idem. Uma perdição. Daí então voltamos pra casa do Fê e fizemos várias produções com as peças recém compradas. E fomos estreá-las na balada mais próxima (que no caso foi o Vegas). Saímos de lá e fomos comer um hot dog, onde nós vimos o bofe mais lindo do mundo (praticamente um Johnny Depp no "Piratas do Caribe"), pra fechar a noite em grande estilo. Sempre.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Não entendo


Rachel Zoe, uma das stylists do momento em Hollywood. Agora me explica que vestido é esse? O que ele faz pela silhueta feminina? Cadê um decote, cadê uma cintura (eu acho que cintura tem que ter, sou antiquada). E esse comprimento encurtador de pernas? E essa estampa engolindo a coitada? E essa combinação sem graça de sapato preto e meia opaca preta? Tantas perguntas...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Grammys 4


Sacanagem! Só pq o cara é cego mesmo enfiam essa roupa no coitado?

Grammys 3


Olha só a mocréia que tá pegando o Slash! Criancinhas, estão vendo que fim levam os rock stars? É melhor sonhar em ser médico mesmo...

Grammys 2


Achei o máximo esse look do Kanye West! Que idéia ótima desenhar roupas levando em conta o efeito da luz sobre elas! Eu sei, não é nada novo, se não me engano o Alexandre Herchcovitch já fez uma coleção assim. E esses óculos vão virar ten-dên-ciam!

Grammys 1




Adorei o comprimento do cabelo da Beyoncé! Tb curti o curtinho (!) punk da absurdamente belíssima Rihanna. Já a Miley Cirus (ou Hannah Montana, sensação absurda entre os tweens dos EUA, vc ainda vai vê-la indo pra rehab um dia desses) exagerou nas extensões e tá parecendo que vai jogar as tranças do alto da torre a qq momento.

Diquinha

Gente, pra quem quiser aprender a fazer o cabelón da Amy Winehouse ou aquele rabo-de-cavalo com topete da Gwen Stefani.

Por que eu amo a Amy


Demorei pra me inteirar da Amy Winehouse. Lá em idos do ano passado já tinha um CD dela na casa da Peggy e eu nem aí. Via aquele cabelón todo e me dava preguiça. E fora que eu tenho uma certa resistência em ouvir coisas que todo mundo tá escutando, é preconceito besta mesmo. Comecei a me interessar por ela ultimamente, após ter me viciado nesses sites de fofoca. De primeira achei a moça um tanto zoada, mas depois comecei a perceber a coerência no visual dela. Daí fui no You Tube e descobri que ela cantava a música do "no, no, no" (Rehab). Vozeirão! E tem mto estilo tb. Uma coisa anos 50, mas cheia de tatuagens.

Tem um dos clipes em que ela passa por um bar cujo nome é "Beyond Retro" ("além do retrô"), e acho que aí temos a resposta para o questionamento-título deste post. Ela é sim, retrô - vide cabelo, roupas acinturadas, saias rodadas, enfeites de cabelo, maquiagem, sua obsessão pelo marido (ela inclusive é tão retrô que já está casada aos 24 anos) e o ritmo de sua música. Mas o "além " fica por conta das suas várias tatuagens, seu mais que público envolvimento com drogas, suas letras e, principalmente, pela atitude nem aí. Fora que quem traz o pão pra família é provavelmente a moça. Acho que ela simboliza a nova mulher, que não tem vergonha de ser feminina e frágil, mas ao mesmo tempo não tem medo de expor seu lado mais, assim digamos, podre. Nem tem pudor em arrasar geral e deixar o maridón na sombra. E mesmo assim pagar um puta pau pra ele.

AMY ROCKS!!!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Curti!


Vou me casar assim!

Já falei...



... o look junkie é pra quem pode, não é pra quem quer. Quem está acima do peso melhor evitar. A Amy é quem sabe das coisas...

Vídeo bafo da semana

Aqui

De acordo com o blog do Glória, e eu concordo total. Apesar que o da Narcisa Tamborideguy bebassa no Carnaval do Copa dando entrevista pro Malaury Jr tb não fica atrás, pena que tiraram do You Tube.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Senhora o quê???

Acabei de receber uma menagem hiper fofa da minha sogrinha pra me dar as boas vindas à família. Tudo lindo e maravilhoso até em que eu chego na última linha: parabéns por se tornar a próxima Senhora G. (é como eu a chamo, o sobrenome inteiro é mto comprido). Esse negócio de pegar o sobrenome do marido é tão antiquado... Por que eu é que vou ter que trocar TODOS os meus documentos? Ai, puta trampo... Eu realmente gostaria de manter meu sobrenome. O dele é dele, a família é dele, ele que se vire com o sobrenome dele. Eu acho que ficaria contente se, ao contrário do meu, o tal sobrenome fosse fácil de pronunciar, pq daí me pouparia da dor-de-cabeça de ter que soletrá-lo TODA FUCKING VEZ. Mas o dele é ainda mais enrolado e mais comprido. Além do que eu penso: o meu sobrenome tem a minha história, o dele tem a dele. Eu agora vou ter que trocar de história então? Ah, num curti...

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Alter ego



Eu sinto que tenho duas personalidades bem distintas: a Madre Teresa e a Paris Hilton. Eu sei, a Paris é uma brega, mas digo Paris no sentido de perua herdeira gastadora festeira internacional. Isso é um problema, pq é muito muito difícil combinar essas duas personalidades. Principalmente pq uma detesta a outra. A Paris gosta de bolsas e sapatos mil, a Madre Teresa acha que mais de um ou dois já é exagero e que é por causa desse povo gastão que o mundo tá indo pro buraco. A Paris ama sair à noite e beber todas com os amigos e arrematar a balada com um belo Cheddar Mc Melt e a Madre Teresa quer que eu vá antes das 10 pra cama e tb é contra o Cheddar Mc Melt pq ela assistiu o Fast Food Nation e ficou horrorizada pela forma com que os bois são tratados, além do que ela não gosta de todo aquele desperdício com copinhos, caixinhas, saquinhos etc. E comida ruim prepara a alma pro diabo, é assim que ela pensa. A Paris gosta de perder tempo lendo sites de fofoca e asistindo programas de listas na E! Entertainment Television (os 101 maiores erros fashion, as 101 maiores perdas de peso, os 101 maiores catadores de coquinho de Hollywood etc) e a Madre Teresa só quer saber de coisas úteis, que possam ser usadas em conversas e pensamentos mais elevados. A Paris gosta de ir passear no shopping e falar mal da roupa dos outros, a Madre Teresa acha isso tudo uma babaquice superficial e um pecado ficar falando assim mal dos outros (e me vem com aquela pergunta pentelha: "vc gostaria que fizessem isso com vc?"). A Paris gostaria de trabalhar com moda, a Madre Teresa com crianças. A Paris não sabe o que quer da vida (aliás, nada mto além do que ela já tem, talvez com um guarda-roupa maior) e a Madre quer casar e virar gente grande.

Racionalmente eu prefiro a Madre, mas no fundo no fundo a Paris quase sempre acaba ganhando a parada naquele clima "ah, foda-se, amanhã eu faço a Madre...". And tomorrow never comes...

Eu queria uma forma de integrar as duas, porque não agüento mais essa esquizofrenia. De agora em diante meu nome vai ser Paris Teresa. E vou lá fazer caridade toda montada. Ou festejar toda caridosa, sei lá.