terça-feira, 23 de outubro de 2007

Pérola do nosso cancioneiro

Outro dia trouxe morangos pra casa e meu pai, inspirado pelo cheiro hipnótico que tomou conta da cozinha, começou a cantarolar uma belíssima composição do genial Lairton dos Teclados.

Gente, isso é que é uma obra de arte: enigmática, porém de forte apelo universal. Emocionante. Uma criação que resiste ao implacável teste do tempo (quem é que não se lembra dessa maravilha?). Amigos, com vcs… MORANGO DO NORDESTE!!!! Leiam com atenção, é mto profundo (comentários em itálico):


Tava tão tristonho quando ela apareceu
Os olhos que fascinam logo estremeceu (não seriam "estremeceram"? Os olhos que fascinam pertencem a quem? Porque se forem de quem está cantando esse cara é mto metido. E se forem da coitada a quem ele se refere ele tb tá contando vantagem)
Meus amigos falam que eu sou demais (falei.. o cara é metido)
E é somente ela que me satisfaz
É somente ela que me satisfaz
É somente ela que me satisfaz (entendeu? É SOMENTE ELA QUE O SATISFAZ!!! Se não entenderam vou repetir mais uma vez. Entenderam? É, eu achei que sim...)
Você só colheu o que você plantou
Por isso é que eles falam
Que eu sou sonhador (o que colher o que plantou tem a ver com ser sonhador? Sério Lairtão, me exprica. Nem rimar rima direito. Apesar que em nordestês rima...)
Me diz o que ela significa pra mim
Se ela é o morango aqui do Nordeste
Tu sabes não existe sou cabra da peste (nossa, essa é a frase de maior impacto de toda a composição. Estou perplexa. Ele quis dizer que ela não existe, é isso? E o que ser cabra da peste tem a ver com o fato de ele dizer que ela não existe? É complexidade demais para os meus neurônios...)
Apesar de colher as batatas da terra
Com essa mulher eu vou até prá guerra (??????????? Será que ele trabalha colhendo batatas da terra, mas que a mulher até seria capaz de o fazer desistir de seu conforto idílico? E desde quando se leva uma delicada donzela para a guerra? Não seria POR essa mulher eu vou até pra guerra?)
Aí é amor, aí é amor, é amor
Aí é amor, aí, aí, aí, é amor, é amor


Lindo, não? Arrepiei.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Repeteco

Eu sei que vcs já devem estar cansadas das minhas lamúrias, mas eu simplesmente não agüento mais ficar sem Internet. Primeiro foi o Speedy em manutenção, depois meu modem quebrou, e eu nesse meio-tempo vou vivendo na idade da pedra. Ou pelo menos na idade do papel, caneta e correio. Que parece mesmo que foi há mais ou menos um milhão de anos… MEU DEUS (ou melhor, minha força superior), como é que se fazia antes do milagre da World Wide Web?

PS: meninas, li e adorei os comentários, depois os comentarei-os ok?

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Por um fio

Hoje eu quase quase dei ré em cima de outro carro. Sério, escapei por alguns centímetros. Foi barberagem da mulher tb que parou no lugar errado e ainda por cima enquanto outra pessoa (eu) engatava a ré. Só que nessas horas não importa quem tenha razão: bater o carro é um dos maiores atrasos de vida que existe. Além do tempo perdido tb rola um desperdício enorme de dinheiro, e logo após o quase incidente eu comecei a fazer contas do quanto havia economizado ali naquele segundo, pensamento que mto me deixou feliz.

Daí no meu caminho pra casa, cruzou o farol um homem que era mto parecido com o Tom Cruise. Ele provavelmente ouve isso toda hora, e até deve se envaidecer ao perceber sua semelhança com o pequeno grande (e crente) astro. Talvez ele colecione DVDs e pôsteres do Tom Cruise, e pode ser que sua namorada lembre vagamente a Nicole Kidman (ou a Katie Holmes). Mas embora ele pareça muito mesmo com o dito cujo, ele não ganha trocentos milhões de dólares nem beija as mulheres mais lindas do planeta. Ele é quase igual ao Tom Cruise. Quase.

E aquelas pessoas que passam a vida inteira treinando pra uma olimpíada, se deformam todas, tomam o diabo a quatro, e acabam tirando segundo lugar? Terceiro nem é o pior. Segundo é que é uma merda. A merda (ou a grande sorte) é o quase.

Uma vez eu quase morri. Eu estava numa trilha que passava por um rio e fui engolida por uma torrente de água, passando bem no meio de um buraco que tinha sido feito sob medida pra mim. Se eu tivesse um quilo a mais já tinha ficado entalada.

Eu tb quase não embarquei para os EUA e quase quase não respondi o telefonema da chata da nossa counselor qdo ela quis me apresentar pra Carol.

Mas onde eu quero chegar com isso tudo? Não sei mesmo.

Talvez essa seja uma ode ao quase. Aos pequenos incidentes casuais dessa vida que fazem toda a diferença. Para o bem e para o mal.

Em manutenção

Gente, tô tão frustrada que vcs nem acreditam... Agora quem deu pau foi o modem. Daqui a pouco quem vai dar pau aqui sou eu. NÃO AGÜENTO MAIS FICAR SEM INTERNET!!! Já já (assim espero) estarei de volta. Beijos para todos!!! Tô com saudades!!!

sábado, 13 de outubro de 2007

Listas das listas

Meu antigo chefe/patrão sempre estava me emprestando coisas pra ler e ouvir (como eu já havia relatado no meu blog anterior). Um dos livros que ele me recomendou é o utilíssimo "Getting Things Done", cujo autor é um daqueles gurus americanos especializados em administração do tempo. O nome dele mesmo eu esqueci, mas se alguém quiser saber que me pergunte depois. Ou que me peça o livro emprestado, apesar de que a Carol já está na fila.

Então, como diz o nome, esse livro ensina a concretizar coisas (qualquer tipo de coisa) que precisamos ou queremos fazer. Eu gostei mto porque tenho grande dificuldade nessa área. Não sei porquê, mas sempre algum imprevisto se atravessa no meu caminho pra me desviar dos meus objetivos. Mesmo que esse imprevisto seja sono ou um programa imperdível na E! Entertainment Television. Além disso tb tenho o grave defeito de me esquecer de tudo. E de me sentir tão cheia de coisas pra fazer que não me dá vontade de fazer nada. Então a dica principal desse cara mto me ajudou: pôr tudo no papel. Desde que eu comecei a ler o tal livro, minha vida se resume a um interminável fazer de listas. Dá certo!!! Qdo vc tira as idéias da cabeça e põe no papel, parece que já tem meio caminho andado. E aquele sentimento difuso de "tenho mil coisas pra fazer" acaba se resumindo em "tenho que olhar as minhas listas". O que me parece bem mais fácil de resolver.

A verdade é que tá tudo uma zona desde que eu voltei e eu não vejo a hora de botar fogo nessas listas e ficar deitada um dia inteirinho na minha cama lendo qq coisa que não esteja na minha lista de coisas para ler.

Acho que vou por isso na minha lista de coisas a fazer.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Fora do ar

Simplesmente inacreditável. Há quase quatro longos dias que o Speedy está em manutenção. E eu aqui sufocada com um monte de assuntos a blogar. E morrendo de curiosidade pra saber o que me aguarda na minha caixa de mensagens. E doida de aflição pra entrar no site do banco e descobrir onde é que foi todo aquele dinheiro.

Isso não se faz. Amigas (os): o Speedy é coisa do demo. Cuidado.

Artigo de luxo

Olhem só meu pai que fofo: durante todo esse tempo que eu passei fora ele recortava artigos de jornal que me interessariam e os mandava para mim. Gostei de ler absolutamente todos, e guardei uns noventa por cento deles. Quando cheguei tinha mais um monte me esperando em cima da mesa, e só nesses últimos dias é que eu tive a tranqüilidade necessária para lê-los. Um prazer que degusto até agora.

Um deles fala da morte do cineasta Antonioni, cujos filmes tratavam principalmente “da aridez das relações, da brutalidade da vida moderna e da mediocridade do destino humano”. Isso de acordo com a matéria, porque eu mesma só vi um filme dele, o Blow Up, que na verdade nem gostei tanto mas digamos que naquele momento eu estava um tanto mal-humorada, por isso quero vê-lo novamente. Aliás, esse filme é que me fez gostar de jazz. Tem uma trilha maravilhosa feita pelo Herbie Hancock (alias, crianças, prestem atenção nessa coleção de jazz da Folha, o CD do Herbie é imperdível) que eu ganhei de presente de um namorado mutcho doido e que só pelo fato de ter me dado esse CD já valeu a pena.

Mas então… queria falar da temática do Antonioni (aliás, como são lindos esses nomes e sobrenomes italianos… eu já gostei do meu namorado mesmo antes de conhecê-lo, assim que ouvi ele se anunciar na caixa de mensagens– ele se chama Paul Giallorenzo – pronunicia-se Djiloreeeeeeendzo). Pois é, eu prometo que agora vou direto ao assunto, sem abrir mais parênteses. No fim do artigo o cara fala que “ninguém como ele flagrou essa contemporânea contradição – num tempo que faz, como nunca, a apologia do individualismo, é o próprio indivíduo que desaparece.”

Nós sem os outros somos ninguém.

sábado, 6 de outubro de 2007

LEANDRA LEAAAAL!!!

Hoje de manhã fui na minha querida feira orgânica. É um ritual que eu adoro: acordar no sábado, pegar o carro, escolher uma trilha sonora bem escolhida, e ir até o Parque da Água Branca. Tem de tudo: frutas, verduras, grãos, queijos, doces, pizzas, pães, e da melhor qualidade. É quando eu faço a minha compra da semana. Nunca é muito lotado, e até que tem várias pessoas interessantes circulando pelo local. Kinda. E o Parque em si tb é uma belezinha, cheio de crianças, velhinhos, pipoqueiros e atletas de fim-de-semana. Nem mesmo o fato de eu ter esquecido o meu dinheiro em casa e ter que dar a volta no meio do caminho me tirou do sério. Sabe aqueles dias em que vc está insuportavelmente bem-humorada? Pois é, hoje eu tava assim...

Então, qdo estou voltando das minhas alegres compras, cantarolando e pensando no quanto a vida é realmente bela, admirando os pássaros e sorrindo para os bebês (já disse que eu estava insuportável), cruza o meu colorido horizonte uma moça incrivelmente dark. Apressada, cabelos despenteados, cintos com tachinhas e olhar oblíquo (oh!). Reparei um pouco mais e qual não é a minha surpresa quando me deparo com a Leandra Leal. E vai ser sincrônico (existe essa palavra?) assim lá no inferno... Ontem mesmo estava lendo um post a respeito da garota (vc viu, Carol, no blog da Averbuck?). Talvez por esse motivo não pude me conter. Apontei o dedo no meio da cara dela e gritei "Leandra Leaaaal!!!!!!!". Ela fez um olhar de humpf para mim e seguiu andando com uma nuvem preta sobre sua semi-célebre cabeça. E eu fiquei pensando: que merda que é ser famoso... O que me deixou mais feliz ainda com a minha anônima e medíocre existência.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Estradas da vida

Tô aqui de castigo fazendo um curso online de direção defensiva. Resultado duma multa que eu tomei nos EUA. Mas então, adoro esses cursos de trânsito... podem ser tão filosóficos...

Por exemplo: os 3 passos da direção defensiva:
1. Reconhecer o perigo;
2. Entender a defesa;
3. Agir corretamente, no tempo certo.

E principalmente: dirigir com atenção. Profundo, não?

Erro grave

Aqui vai mais um: não se atualizar. Se as condições à sua volta mudam, seus planos devem se ajustar.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Nao poe mesa

Acabei de assistir o Brazil's Next Top Model. Legal. Ok. Mas cruel, que é isso que dá audiência, não? Eu não sei porque gosto de ver essas coisas. Bom, eu adoro moda, mas no fundo acho que adoro ver o fato de que essas meninas serem fisicamente lindas não significa mta coisa. Nem superficialmente. Explico: tem que ter estilo, senão não adianta. Apesar de que elas aprendem rápido, as modelos geralmente são mto estilosas, bem básicas, despojadas (ainda se usa essa palavra?), mas modernas. Mesmo assim não sei se adianta.

Tempos atrás tive que renovar a minha carteira de motorista e fui fazer um tal curso obrigatório. A instrutora era um dos seres mais mal-ajambrados que eu já vi na minha frente. Primeiro que logo de cara eu fiquei em dúvida se era homem ou mulher. E segundo que todos os dias ela usou variações da camiseta do time de futebol do Brasil. MAS... que pessoa ótema. As aulas foram maravilhosas, engraçadas, descontraídas (ainda se usa essa palavra?). Depois de um minuto eu nem tava mais incomodada com o modelito dela.

E eu tantas vezes já passei horas pensando no look, batendo perna atrás de tal acessório que fecha com tal vestido, fazendo unha, sombrancelha, axila e pose no espelho, eu que já gastei todo o meu suado salário de filha em sapatinhos e bolsinhas mil, eu que já nem tenho nem mais onde guardar tantos cintos, brincos, pulseiras, fivelinhas e tiarinhas. Pois é, quantas vezes já tive todo esse trabalho e chego na festa e me sinto vazia, com pouco a dizer?

Está na hora de rever as minhas prioridades...

Perdaum

Eu achei que já tinha definitivamente resolvido o problema dos acentos, mas nos títulos a coisa ainda não vai... Maldito Mac...

Tudo novo, tudo de novo

Pois é, voltei pro Brasa faz um mês, e após um pequeno break virtual estou pronta pra blogar outra vez. Sejam muito bem vindas(os). Tava doida para dividir as minhas caraminholas com vcs!