domingo, 24 de agosto de 2008

Aposentada

Lá nos EUA eu saía bastante com meu então namorado (agora noivo), mas sempre pra ver algum show ou ir em alguma festa na casa de alguém. Nada de balada. Aqui no Brasil mesmo eu tive as minhas fases. qdo eu estava com 14, 15 anos fui em mta danceteria. Depois a coisa foi ficando cada vez mais esporádica. Eu de vez em qdo ia na Loca com a Erica (não, não sou gay) e era ótimo, mas aquilo me durava por um mês. Sair é ótimo, mas consome mto: mta energia e mta grana.

Daí qdo eu voltei há praticamente um ano (aliás acho que hj ou amanhã faz um ano certinho) acabei encontrando o Fê, que não me deixou mais ficar quieta no meu canto, A gente começou a sair e não parou mais. Mas sabe que eu tô ficando cansada? Aquela lotação na pista, a fila enorme no banheiro, DJ que fica tocando essas porcarias de remixes qdo na verdade eu quero ouvir a versão original, o fedor de cigarro, a ressaca no dia seguinte... Fora que agora eu conheço um BANDO de gente e eu morro de preguiça de ficar fazendo social. Ah, cansei. De agora em diante vou voltar ao meu uma vez por mês, só pra eu não ficar achando que tô perdendo mta coisa.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Na calada da noite

Eu ando com um problema seríssimo de sono. Fico com vontade de dormir quase o dia inteiro e qdo chega a noite eu desperto. Praticamente um vampiro. Inclusive a luz do sol anda me irritando e eu já não curto alho mesmo... O problema é que eu tenho que trabalhar durante o dia porque, né, é qdo o resto do mundo faz as coisas e tem aulas de inglês. Mas é foda, acordar em qq hora anterior ao meio-dia tem sido um sacrifício, quase uma tortura. Toca o alarme e eu não acredito, parece pesadelo. Eu fico pensando: como é que eu vou fazer pra sair daqui? COMO??? Parece um enigma sem solução mas eu dou um jeito e saio. E fico assim me arrastando até umas 8 da noite, que é quando eu realmente acordo.

Tão bom ficar aqui só eu, meu computador e o barulho das teclas... Durante o dia é tanta incomodação...

Update

Rapidinho:

Fui pra Suíça, voltei, estourei meu cartão de crédito absurdamente e agora não posso mais sair, justo agora que eu tava ficando conhecida na noite, que triste, uma carreira de obscura fama tão curta assim.

Tb tava ficando conhecida só por dar pinta por aí, mais nada, que e o que mais faço bem é dar pinta. Fazer que é bom eu não faço nada. Queria tanto ter algum talento... Sinto que o mundo está esperando de braços abertos, é só eu fazer alguma coisa, Mas vou fazer o quê se eu não gosto de fazer nada (aliás o que eu gosto é fazer nada).

Já disse aqui que eu tenho vocação pra ser socialite, mas infelizmente não tenho vocação pra achar marido rico, que seria minha única saída. Eu juro que faria caridade e tudo, tenho a plena convicção de que eu seria mais útil para o mundo se eu fosse rica. Uma Lady Di tropical e underground, imaginou? O que seria mais moderno que isso?

Bom, então voltei, e continuo sem saber o que fazer da vida. Se fico, se vou, se caso ou compro um apartamento. Lá tem o Paul, os EUA, a Target e a Urban Outfitters. Aqui tem minha família, meus amigos, verão o ano todo e o Glória. Eu não sei mesmo o que faço. Já tinha decidido ficar e me instalar duma vez, num apê bem gostosinho e meu. Mas penso: por quê não tentar? Não seria divertido? O mistério é sempre tão interessante... e assustador!

No fundo eu acho que tinha que ter coragem e me mandar pra ver no que dá. Qq coisa eu volto.

Pois é...

Ai, vontade de escrever aqui de novo...