Hoje vi uma velhinha com saia balonê listrada, blusa de bolinhas (tudo preto e verde) e cabelo roxo e saí voando atrás dela pra bater uma foto. Mas acabei me distraindo com a barraca de coco no meio do caminho, e deixei a senhorinha pra lá. Mesmo porque eu poderia assustá-la. A tal barraca, nossa, um luxo. Uma TV de plasma de um lado, outra TV normal do outro, passando um DVD com aquela música "you don't know me by now/ you will never ever get to know me/ úúúúúúú". E o tiozão do coco todo aprumado, com uns dreads no cabelo e uma regata bem branquinha, se acabando de cantar junto. A barraca toda decorada com umas fotos de surf e tal. Daí ele me serviu o coco em um suporte de (adivinhem?) coco, e eu achei aquilo tudo uma finesse. Fora que ele fica aberto até às 4 da manhã, o que é maravilhoso para uma pessoa como eu, que adora tomar coco nas horas mais improváveis. Aliás isso me lembra do dia em que eu fui tomar coco depois da janta e passei por cima do gato que estava dormindo debaixo do meu carro. Meu pai até hoje culpa o coco pela miséria do bicho. Que acabou dando o maior preju, pq a gente levou pro veterinário e tudo. Anyway...
Ontem eu estava falando pra Carol que um dia eu ainda queria fazer alguma coisa importante na vida. E quem não quer, não é mesmo? Mas a verdade é que pra fazer algo importante não é preciso ir mto além de uma barraca de coco. Trabalhar com amor e da melhor maneira possível é talvez o ato mais heróico que exista.
Agora tchau que eu vou lá tomar um coco.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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