domingo, 7 de novembro de 2010

Lona na garagem

QUE SAUDADES dos bailinhos de quando eu era nova!! Lona no portão da garagem, refrigerante, música lenta... E um frio enorme na barriga!

Teve um bailinho e a moda era usar JEANS COM MOLETOM NA CINTURA E CAMISETA DO SURF HAHAHAHAHAHAHAHA isso pra ir numa festa. COMO ASSIM??? Eu tinha uma camiseta da Quicksilver (a minha primeira e única de marca por um tempo, eu NÃO TIRAVA A PORRA DA CAMISETA E ELA ERA SALMÃAAAOOO!!!) e lá fui eu ARRASANDO pro bailinho. Minha mãe EU JURO praticamente chorou qdo me viu saindo daquele jeito. E o pior é que agora eu concordo com a coitada (AÊ MÃE!).

Mas é isso. Moletom na cintura PRA FESTA.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Pra vc que é um cool

Outro dia uma pessoa mto querida veio me dizer: "vc é tão cool. Seus amigos são tão cool. Eu não sou nada cool, nem a maioria dos meus amigos. Eu quero ser cool tb!" Esse foi um momento tão meigo e sincero, além de ter me posto pra pensar no tal do "cool" (hahaha). Queria ir na raiz do cool (gente, isso tá ficando hilário) pra resolver o problema de verdade. Porque olha: o que mais tem é mané querendo ser cool. Não é fácil e definitivamente não é pra qualquer um. E que fique registrado o meu disclaimer: realmente não acho que eu seja a pessoa mais cool do planeta, as vezes eu sou ótima, às vezes eu sou péssima, enfim, como a maioria da população tenho minhas subidas e descidas na escala do cool.

Pois então, eu sou tão nerd que fui procurar "cool" na wikipedia. Apesar de que nerd agora é cool, né? *Adendo: nerd DE VERDADE, minha gente, NUNCA MAS NUNCA foi, nem será cool. A gente chama de nerd o mané que sabe de cor todos os seriados da TV a cabo americana, ou o cara que é apaixonado por algum tipo esdrúxulo de música, ou alguém que ia bem nas provas, usa óculos de aro grosso etc.. Traços que não são NENHUMA GARANTIA de nerdice. Eu vim a conhecer nerds aqui nos Estados Unidos. São quase sempre fisicamente muito esquistos, cor de ameba e muito mas muito socialmente incompentes. Praticamente autistas. Ou não falam nada ou então falam sem parar sobre algum assunto MUITO CHATO - na verdade não tem assunto chato, tem gente chata e sim, NERD É MUITO CHATO. Com excelentes memórias, sem dúvida, e alguns deles com impressionante capacidade de raciocínio lógico, porém MUITO CHATOS.

Pois é, mas eu fui procurar "cool" na wikipedia e adorei isso aqui: "Cool was once an attitude fostered by rebels and underdogs, such as slaves, prisoners, bikers and political dissents, etc., for whom open rebellion invited punishment, so it hid defiance behind a wall of ironic detachment, distancing itself from the source of authority rather than directly confronting it."

Ou seja o cool é um questionador. Inclusive dos questionadores. Afinal pimenta no cool dos outros infelizmente sempre foi refresco.

Mas vai ler o artigo lá na Wikipedia, super bom.

Abolição? HAHAHA!!

Trabalhar em período integral é escravidão PURA. Sério. No doubt about it. Em Janeiro volto ao meio período. E te digo uma coisa, em caps: NUNCA. MAIS. Ah e detalhe: mesmo que vc ame seu trabalho de paixão, ou que vc ganhe muita, mas muita grana, repito: escravo!!

PS: Obrigada papai, que sempre me proporcionou meu luxuosíssimo e ocioso estilo de vida.

Faz tempo, né?

Pois é, tô de volta pela enésima vez. Tanta coisa... mas vamos ao que interessa!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Vodivolta


Dia 5 de janeiro vou voltar pra Chicago. Ando meio esquisita porque 1. eu SOU meio esquisita e 2. não curto mto mudanças na minha rotina, se eu pudesse viveria no Groundhog Day (eu sei, isso é péssimo). Mas estou feliz. Acho que vai ser mto bom pra mim. Aqui eu não sei o que acontece, eu fico estagnada. Estou cansada de sentir que não estou indo pra lugar nenhum. E lá é diferente, sinto que existem mtas possibilidades. A verdade é que eu amo os Estados Unidos. Eu sei que pode parecer que sou apenas mais uma paga-pau, mas fazer o que se eu sou? Apesar de que hj em dia pagar pau pros EUA é ir contra a corrente, então não acho tão mal.

Desde quando coloquei os pés na Embaixada Americana pra tirar meu visto antigo eu senti que aquele era o meu lugar. Durante todo tempo que eu passei naquele país nunca senti falta do Brasil. Senti falta da minha família, dos meus amigos e do clima (e da água-de-coco), mas do Brasil em si... não. Talvez eu esteja sendo burra e mal-agradecida e só aprecie o lugar onde nasci depois que eu comece a ver os defeitos de lá. E eu até já vejo, mas por enquanto não me incomodam.

Lá não é o país onde eu nasci, mas é o que escolhi para viver. É o país do meu coração. Ainda mais agora com o Obama, né?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Meu querido "inho"

Hoje sonhei com o meu primeiro namorado. Era ele e a irmã dele indo lá fazer um visita/festa sei lá na casa da minha mãe, onde antes eu morava. Esse meu namorado eu namorei desde sempre. No começo nem ele sabia (numa certa idade a gente escolhe o namorado e pronto, ele está automaticamente convocado). Foi um sonho mto agradável, um encontro entre as nossas famílias. Nós apenas nos olhávamos e em algum momento seguramos nossas mãos. Foi aí que eu percebi o qto ele era especial e o qto gostava de mim.

Eu realmente não sei porque terminei com ele. Era lindo, inteligente, educado e me adorava. Me enchia de presentinhos fofos, de cartões do Garfield (um must na época), me escrevia as coisas mais românticas. Foi dele que ouvi pela primeira vez a frase "eu te amo", e me lembro exatamente quando e onde. Eu tb o adorava, o amava. Era ótimo, pq a irmã dele era a minha melhor amiga de infância (mesmo!), e o namorado dela era amigão dele. Saíamos mto, estávamos sempre juntos. Até que... eu entrei no colegial.

Tudo novo, gente nova, fiquei deslumbradíssima. Tinha um bando de playboy lá onde eu estudava e na época eu achava aquilo o máximo. Eles por algum motivo obscuro pareciam gostar de mim tb, e eu gostei do lance todo e torrava rios de dinheiro na Forum, Zoomp e similares pra me manter na linha (deles). Daí num belo dia eu conheci um carinha do terceiro colegial mto bonitinho, fofinho e engraçadinho que inacreditavelmente tinha se interessado por mim. Foi nos jogos Escolares na competição de ciclismo, olha só. Eu e a minha mountain bike genérica. Daí conversa pra cá, conversa pra lá, eu decidi que já era hora de sair do anonimato e entrar para o Olimpo daquela bagaça. Fora que eu gostava mesmo do "inho" (por fins de privacidade chame-mo-lo assim), mas... E o meu outro "inho"? Ah, ele teve que dançar. Qdo eu resolvi terminar ele foi parar até no ambulatório. Não se conformava.

Daí um dia eu tava lá numa festa com o "inho" novo. Não é que o outro "inho" chega e fica lá parado, catatônico, chocado, infinatamente entristecido nos olhando? Eu NUNCA, mas NUNCA vou me esquecer dessa cena. Queria que ela não tivesse acontecido.

Mas então, fiquei aqui pensando nele e se a gente não tivesse terminado. Sabe que eu acho que teria sido bem legal? Demorou, mas eu acho que estou aprendendo: 1. a gente tem que investir no que tem e 2. não vale a pena largar tudo pelo primeiro que encanta a nossa vista. Ou seja: SEGURA O TCHAN, FILHA!!!

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Relaxa e aproveita

“Be content with what you have, rejoice in the way things are. When you realize there is nothing lacking, the whole world belongs to you.” - Lao Tzu

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

E por falar em exposição...

... uma bem legal é a do designer Karim Rashid, que vai até o dia 4 de janeiro lá no Instituto Tomie Ohtake (em Pinheiros, pertinho da FNAC). Ele tem uma estética bem própria, tudo mto moderno, redondinho, colorido e clean. Meu objeto preferido: a sexy Loveseat, uma conversadeira que ele desenvolveu para a Veuve Clicquot (primeira foto). Algumas ressalvas: 1. o boneco de cera dele sentado logo na entrada da exposição (MEDO); 2. um áudio dele profetizando um bando de coisas numa das salas, ficou um lance meio futurista-tétrico-fascista e 3. as roupas, CAFONÍSSIMAS, uma coisa aula de aeróbica dos Jetsons (cada um deve se restringir ao que sabe fazer bem, não é mesmo? E roupa definitivamente não é a praia dele... Inclusive detestei as Melissas.).

PS: Interessante (mesmo!), mas uma casa inteira assim fica com jeito de cenário de filme de ficção científica dos anos 60.




E por falar em pobreza...

... no domingo passado fui na exposição da Elisa Bracher, que terminou naquele dia mesmo (infelizmente pra quem perdeu). Ela é uma artista plástica que tinha um ateliê na Favela da Linha, na periferia de São Paulo. Para evitar um despejo em massa, em dez dias fotografou o local para entrar com uma ação na justiça, e o resultado são as fotos que estavam lá no Museu da Casa Brasileira (aliás um lugar lindo, com um jardim enorme e um restaurante mto charmosinho, fica na Faria Lima perto do Shopping Iguatemi).

As imagens são belíssimas, mas não disfarçam a precariedade das habitações. Vejam abaixo algumas reproduções que eu fiz (são fotos de fotos, a qualidade é inferior e as proporções foram alteradas):










E bota precário nisso...

O Banheiro do Papa


Mais filme: agora acabei de ver esse citado aí no título, mto mto bom, recomendo. A história se passa no Uruguai, em um lugar mto próximo de onde veio toda a minha família (e o país onde minha vó paterna nasceu). Baseado em fatos verídicos, conta sobre a ocasião em que o papa foi visitar a pequena e pobre cidade de Melo. Todos os moradores resolvem se preparar como podem para tão especial ocasião, onde esperam faturar alto vendendo comida para os visitantes. O personagem principal então tem a genial idéia de construir um banheiro, pois com tanta comida era lógico que haveria demanda, né?

O filme todo gira em torno dessa preparação e do homem tentando levantar dinheiro pra levantar o banheiro no quintal. Mas é TANTA pobreza... Dá dor no coração... Principalmente pq meu pai me lembrou que minha avó tinha crescido numa casa mto parecida com aquela do filme, sem nenhum isolamento para o inverno rigoroso lá do Sul, e que suas mais duras lembranças são as do frio que passava. Como tem gente pobre e sofrida nesse mundo... Eu tenho pensado mto nisso. E meu pai comentou algo mto verdadeiro: o pior de tudo é ter que perder a dignidade (ou porque não te respeitam como pessoa ou pq vc tem que fazer qq coisa pra ganhar uns trocos).

Quando eu fui buscar o filme na locadora, conversei um pouco com o dono, que a comprou com mto suor depois de trabalhar como balconista em várias outras aqui da vizinhança. Meu pai o conhece há anos. Eu estava lhe parabenizando por ter conseguido conquistar seu próprio negócio, e ele me disse que adora o que faz, mas que não era fácil, não. Que cada DVD custa em torno de CEM REAIS e que as distribuidoras mtas vezes o obrigam a adquirir um pacote pré-determinado de filmes.

Isso que eu fico puta: pra que tanto lucro em cima dos outros? Será que não dá pra dividir melhor esse negócio não? Eu detesto soar comunista, socialista, sei lá, acho que esses modelos não funcionaram, mas é aquilo que Marx dizia: os donos dos meios de produção explorando os trabalhadores, que não têm outra saída. Quando o ser humano vai parar de ser pão-duro? Custa ter, sei lá, uma Zafira ao invés de uma BMW? Qual a diferença??? Custa ter uma lancha ao invés de um iate? Custa comprar na Zara ao invés da Daslu? Eu realmente acho que quem montou o negócio todo, quem teve a idéia e conseguiu os meios deve ter uma naco maior da coisa, mas não TÃO maior. É esse justamente o problema dos países mais atrasados. Nos EUA claro que existem diferenças sociais, mas como já disse mtas vezes: lá a elite é mais responsável e valoriza bem melhor o trabalho de pobre. Ainda assim acho que mesmo eles têm mto o que melhorar.

Freqüentemente me pego considerando o luxo um problema. Mas por outro lado não seria o luxo que traz avanços para a sociedade? Antes geladeira, máquina de lavar, carro, avião, era tudo luxo. Vejam o que aconteceu com os países comunistas, que queriam todo mundo igualzinho: estagnação total.

Mtas vezes eu não sei o que pensar...

Meu querido amigo:

Agora já é tarde e não posso te ligar. Mas faz tempo que eu já devia ter feito isso. Eu tenho meus motivos: não quero incomodar, não quero causar impressão errada. Mas queria mto que vc soubesse o qto te considero meu amigo. Amigão, e dos bons, daqueles que ajudam a gente na hora em que mais precisamos, mesmo que seja na hora mais imprópria. Eu te adoro, meu amigo, por isso, porque com vc eu sei que posso contar. Gostaria que vc soubesse que pode contar comigo tb.

Gostaria que vc tb soubesse o qto eu te considero uma pessoa limpa, de princípios nobres, um ser da mais alta qualidade, o que se reflete em toda beleza que vc cria ao seu redor. Seu olhar profundo, brilhante, puro e curioso como de uma criança, revelam ao mundo que tipo de homem vc é.

Nunca, mas nunca deixe que te convençam de que vc não é uma pessoa, no mínimo, excepcional. Peço a deus ou o ao que quer que seja que vc continue sempre assim, um presente para todos que têm a sorte de estarem em seu caminho.

Agora é tudo rosa no blog

Ando amando tanto essa cor...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Maus Hábitos


Parece que eu só escrevo aqui depois que assisto algum filme, né? Agora acabei de ver o mexicano "Maus Hábitos", que conta a história de duas pessoas que se recusam a comer: uma mulher que vive querendo que a filhinha tb seja magra como ela e uma freira atormentada pelo sofrimento do mundo. Ao ver aquela recusa toda por um dos grandes prazeres desta vida e ouvir as histórias de acsetismo contadas no convento, comecei pensar no principal motivo que me faz ter medo de entrar para qualquer religião.

Ultimamente eu andava freqüentando um centro espírita e lendo "O Evangelho de acordo com o espiritismo" antes de dormir. Gosto de mtas coisas que estão escritas ali, mas o que não me cai mto bem é o fato de que dizem que o planeta em que vivemos não é um local de divertimento, mas sim de provas e expiações. Se tivermos mtos prazeres por aqui, após morrermos não conquistaremos mta coisa, já que o nosso pagamento foi recebido em solos terrenos.

Eu me recuso a aceitar que não fomos postos neste mundo para no divertirmos e aproveitarmos o que nos foi oferecido. Para mim o único propósito da existência de qq coisa é a alegria, a beleza. Ou algo que acabe nos levando até elas (inclusive o sofrimento, a tristeza, a feiúra). E eu realmente acho que se a gente exagerar mto nos prazeres acaba não conseguindo encontrar a felicidade, mas pra gente descobrir isso mtas vezes temos que exagerar. Já dizia William Blake: "The road of excess leads to the palace of wisdom" (a estrada do excesso nos leva ao palácio da sabedoria).

Toda vez que eu começo a entrar nesse lance de religião sinto que estou me desviando do MEU caminho. A gente aprende as coisas naturalmente, percebendo o que dá e o que não dá certo. e pra isso mtas vezes precisamos ERRAR. Eu detesto esse conceito de pecado, de culpa. Cada um tem seu jeito de aprender, e é claro que, por exemplo, não é certo prejudicar os outros, mas se fizermos tal coisa a vida vai nos mostrar que não é por aí. E qto ao prejudicado, terá sua chance para aprender a perdoar ou ver o que ele mesmo já pode ter causado a outras pessoas.

Não é que eu não tenha fé. Eu tenho. Acho que existe ordem e justica nesse mundo, essa é a minha fé. Existe sentido nisso tudo. Existem limites, existem leis que nos levam ao caminho da felicidade. Mas não acho que seja tão simples qto as religiões nos querem fazer acreditar.

Eu amo a vida, amo o mundo, e quero aproveitar tudo o que os meus sentidos têm pra me oferecer dentro de limites que não prejudiquem nem a mim nem as outros. Sou grata por estar aqui, e creio que vivemos em um lugar cheio de oportunidades para sermos felizes. E quem não aproveitar não é santo: é burro.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Paranoid Park


Acabei de ver esse filme do Gus Van Sant. Adoro seus filmes, embora sejam ideais pra se ver em DVD: tem partes em que ele se demora tanto filmando a cara de alguém que é sempre bom poder passar pra frente. A história acontece no meio de um grupo de skatistas, mas não vou falar mais pra não estragar. Vou falar de outras coisas que pensei a partir dela.

Bom, vc vê os meninos tentando sobreviver no grupo, criar uma identidade com ele, tentando encontrar seu lugar ali. Como é difícil ser adolescente... Tudo é tão pesado, tão cruel... Se perde tanto tempo com esses jogos sociais... Eu mesma no final do colegial nem conseguia estudar por causa disso. Ficava tão preocupada com o meu cabelo, minhas espinhas, minhas roupas e meu lugar na hierarquia social da escola, que não sobrava cabeça pra pensar em outras coisas. Tudo tão absolutamente inútil... Se eu pudesse voltar no tempo eu seria uma nerd de marca maior.

Eu imagino se depois que a gente cresce esses jogos sociais terminam ou a gente simplesmente se acostuma com eles. Às vezes eu penso que continuamos sendo o mesmo bando de bundões, preocupados com o que temos pra mostrar pros outros. Ou então nos isolamos. Ou - final feliz - finalmente encontramos a nossa turma, pra quem nada precisamos provar.

Pessoas não são necessárias. Amigos, sim.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Papo furado

Tenho a impressão que eu já falei sobre esse assunto ao longo da longa história dos meus blogs, mas o tema se apresentou novamente então vamos lá. Isso porque hoje uma conhecida minha pela enésima vez me procurou pra gente sentar e bater um papo. E eu pela enésima vez dei um jeito de escapar do compromisso. Não é a moça em si o problema. Ela até que não me faz mal, embora também não me faça extremamente bem. Nada contra. Só acho que temos formas bem diferentes de agir e sei lá, não rola uma identificação. Mas ela, por algum motivo, insiste em se identificar comigo. Sabe que eu acho isso meio triste, pois fico pensando o quanto nada a ver devem ser as outras pessoas presentes na vida dela. Ou então ela é mto mais aberta e gregária do que eu. O que não é difícil e provavelmente é o caso...

Mas a verdade é que por mais que eu goste de uma pessoa, toda vez que alguém me convida pra sentar e bater um papo sobe um frio na minha espinha. Me lembro de ver minha mãe e uma amiga dela tomando chá e conversando por quatro, cinco horas seguidas e eu ficando perplexa com a quantidade de assuntos que elas conseguiam arrumar. Bom, criança não entende porque nunca senta pra conversar, mas mesmo após um par de décadas eu continuo achando aquilo muito muito chato. Não que eu não goste de bater papo. Na verdade eu adoro. Mas não de sentar, olhar na cara do outro e CONVERSAR. Isso porque eu não gosto de ser obrigada a falar. Então o legal é qdo estou fazendo alguma outra coisa com alguém ao meu lado e nesse meio tempo a gente conversa. Tipo dirigindo, vendo uma exposição, caminhando, lendo uma revista na praia, dançando...

Nas salinhas do centro espírita que eu freqüento* tem uma placa escrito "O silêncio é uma prece". Acho que o silêncio é mto bom qdo a gente não tem mesmo o que dizer. Qdo a gente fala por falar acaba falando bosta. E sentar pra conversar termina sendo um ambiente mto propício pra fofocar, julgar o alheio, botar defeito etc. É isso basicamente o que as pessoas fazem qdo sentam pra conversar.

Eu prefiro ler um livro ou ver um programa bom na TV. E quem sabe trocar uma idéia no intervalo.

*falarei disso em breve.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Por que eu parei de postar aqui

Sabe que eu não sei? Mas sempre (meio que) tem coisa nova lá no Isa Modas.

Quando eu pensar em algo profundo pra dizer eu volto.

BJOS!!!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.

I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.I'm tired of trying to pretend I'm noble or something. I stink. All I care about is my own stupid ass. And so do you.

I'm tired of my own stupid ass face

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AND YOU CAN SAY THAT AGAIN!!!!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Queria poder levar na mala...

A passagem já está comprada. Dia 5 de janeiro vou-me embora. Que loucura... Td indo tão bem por aqui... Mas melhor não pensar. Quem pensa não casa e mto menos se manda pra longe de todo mundo que adora. Vou sentir tanta falta de algumas pessoas que vão ficar... Me aperta o coração saber que vamos estar tão distantes e que não vamos poder nos juntar mais para um singelo almocinho de domingo ou uma baladinha na sexta. Vou sentir falta da sacada do Fê e dele gritando Shitaraaaa de lá de cima do apartamento assim que estaciono meu carro. De nós quatro (eu, o Fê, o Benê e o Vini) indo almoçar na praça de alimentação e causando geral no shopping. De nós buzinando e mexendo com os outros na rua. Vou sentir falta do abraço da Paula qdo chego de manhã pra dar aula e da recepção blasé das gatas. Do Gil aparecendo descabelado pra dar bom-dia e de seu sorriso preguiçoso. De poder aparecer lá na hora que for e dormir bem confortável no sofá de zebra. Dos nossos intermináveis papos no telefone que acabam com meus minutos do celular. Vou sentir falta dessas pessoas que me conhecem tão bem e que me adoram em toda a minha estranheza. Só espero que o que dizem por aí seja verdade mesmo: amigo que é amigo é pra sempre. Tomara...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Pecando na capital

Nossa, tanta coisa pra contar... Bom, comecei a freqüentar em um centro espírita. Tudo teve início no ano passado, quando fui ao meu ginecologista. Toda vez que eu vou lá sinto uma energia tão boa que dá vontade de ficar ali escutando ele me explicar cada detalhe do meu sistema reprodutivo. O Dr. Klaus. Eu e minha madrasta carinhosamente o apelidamos de Dr. Craus, devido à sua especialidade. E ainda fazemos aquele gestinho, puxando os dois braços pra trás e jogando o quadril pra frente, sabe como? Mas então, o Dr. Craus (fazer gestinho) sugeriu que eu fosse a um centro espírita pra começar a entender de onde aquela energia boa vinha. Disse-me ele que há mto tempo estudava esse tipo de coisa e que a coisa existia mesmo. Eu, cética esclarecida que sou, fui pra ver o que tava pegando. Fiquei de voltar, mas só fui fazê-lo por esses tempos, depois de eu conversar com uma grande amiga que simpatiza mto com a religião. E tenho ido toda quarta, há quase um mês, além de toda noite ler "O Evangelho de Acordo com o Espiritismo", do Alan Kardec. Aliás quase toda, porque às vezes eu saio e me desespiritualizo toda.

Mas tenho gostado muito de tentar me tornar uma pessoa um pouco mais "moral", embora eu tenha um pouco de medo de me transformar numa chata. Meu primeiro passo foi abandonar o cigarro, que há tempos eu vinha tentando sem sucesso. Posso dizer que estou tendo bastante êxito. É uma delícia acordar com uma ressaca monstro mas pelo menos conseguir respirar. Só que estou pra dizer que os vícios mais difíceis de largar são certas formas de se pensar ou agir. Como por exemplo a raiva. Ultimamente tenho percebido o quão casca grossa é a minha pessoa. Se os outros erram eu fico puta, e se eles ficam putos comigo porque eu erro, fico puta tb. E foi o que aconteceu no Glória outro dia. Pisei sem querer numa tal mesa de mármore e o gerente veio com tudo pra cima de mim. Nem lembro o que ele disse, mas a bronca me remeteu às vezes em que eu tomava pito da diretora da escola. E o pior de tudo é que eu fui surpreendida, não esperava mesmo uma reação como aquela. Mas então, fiquei irada e me mandei pra casa. No começo da minha festa preferida que só acontece uma vez por mês onde estavam todos meus amigos e na qual eu vestia um modelo maravilhoso (que agora eu queimei mas vou usar de novo e em breve). Resultado: quem perdeu a festa fui eu. Por um ato de protesto inútil.

Agora eu entendo quando Jesus manda virar a outra face... E depois continuar rebolando na pista!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Só pra constar

"Life is 10 percent what you make it, and 90 percent how you take it." Lou Holtz

Gente, preciso ressucitar este blog, mas não vai ser hoje...

domingo, 24 de agosto de 2008

Aposentada

Lá nos EUA eu saía bastante com meu então namorado (agora noivo), mas sempre pra ver algum show ou ir em alguma festa na casa de alguém. Nada de balada. Aqui no Brasil mesmo eu tive as minhas fases. qdo eu estava com 14, 15 anos fui em mta danceteria. Depois a coisa foi ficando cada vez mais esporádica. Eu de vez em qdo ia na Loca com a Erica (não, não sou gay) e era ótimo, mas aquilo me durava por um mês. Sair é ótimo, mas consome mto: mta energia e mta grana.

Daí qdo eu voltei há praticamente um ano (aliás acho que hj ou amanhã faz um ano certinho) acabei encontrando o Fê, que não me deixou mais ficar quieta no meu canto, A gente começou a sair e não parou mais. Mas sabe que eu tô ficando cansada? Aquela lotação na pista, a fila enorme no banheiro, DJ que fica tocando essas porcarias de remixes qdo na verdade eu quero ouvir a versão original, o fedor de cigarro, a ressaca no dia seguinte... Fora que agora eu conheço um BANDO de gente e eu morro de preguiça de ficar fazendo social. Ah, cansei. De agora em diante vou voltar ao meu uma vez por mês, só pra eu não ficar achando que tô perdendo mta coisa.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Na calada da noite

Eu ando com um problema seríssimo de sono. Fico com vontade de dormir quase o dia inteiro e qdo chega a noite eu desperto. Praticamente um vampiro. Inclusive a luz do sol anda me irritando e eu já não curto alho mesmo... O problema é que eu tenho que trabalhar durante o dia porque, né, é qdo o resto do mundo faz as coisas e tem aulas de inglês. Mas é foda, acordar em qq hora anterior ao meio-dia tem sido um sacrifício, quase uma tortura. Toca o alarme e eu não acredito, parece pesadelo. Eu fico pensando: como é que eu vou fazer pra sair daqui? COMO??? Parece um enigma sem solução mas eu dou um jeito e saio. E fico assim me arrastando até umas 8 da noite, que é quando eu realmente acordo.

Tão bom ficar aqui só eu, meu computador e o barulho das teclas... Durante o dia é tanta incomodação...

Update

Rapidinho:

Fui pra Suíça, voltei, estourei meu cartão de crédito absurdamente e agora não posso mais sair, justo agora que eu tava ficando conhecida na noite, que triste, uma carreira de obscura fama tão curta assim.

Tb tava ficando conhecida só por dar pinta por aí, mais nada, que e o que mais faço bem é dar pinta. Fazer que é bom eu não faço nada. Queria tanto ter algum talento... Sinto que o mundo está esperando de braços abertos, é só eu fazer alguma coisa, Mas vou fazer o quê se eu não gosto de fazer nada (aliás o que eu gosto é fazer nada).

Já disse aqui que eu tenho vocação pra ser socialite, mas infelizmente não tenho vocação pra achar marido rico, que seria minha única saída. Eu juro que faria caridade e tudo, tenho a plena convicção de que eu seria mais útil para o mundo se eu fosse rica. Uma Lady Di tropical e underground, imaginou? O que seria mais moderno que isso?

Bom, então voltei, e continuo sem saber o que fazer da vida. Se fico, se vou, se caso ou compro um apartamento. Lá tem o Paul, os EUA, a Target e a Urban Outfitters. Aqui tem minha família, meus amigos, verão o ano todo e o Glória. Eu não sei mesmo o que faço. Já tinha decidido ficar e me instalar duma vez, num apê bem gostosinho e meu. Mas penso: por quê não tentar? Não seria divertido? O mistério é sempre tão interessante... e assustador!

No fundo eu acho que tinha que ter coragem e me mandar pra ver no que dá. Qq coisa eu volto.

Pois é...

Ai, vontade de escrever aqui de novo...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Manifesto contra brindes

Antes de ontem fui numa loja/brechó e me deram uns creminhos de brinde. Tb ganhei um tipo de protetor de bolhas para o pé. O problema é que essas são coisas que eu na verdade não preciso nem quero, mas fico meio assim de jogar fora. Daí tenho que esperar o prazo de validade vencer, que é o que inevitavelmente acontece: fica tudo parado, aguardando a hora da morte e inutilmente adicionando ao meu já inflado patrimônio.

Agora teve a São Paulo Fashion Week e eu fugi dos brindes. Só peguei um que praticamente penduraram na minha mão. Era uma bolsa de praia até que ok, mas tinha a palavra Risqué. Que de acordo com o dicionário significa "picante, malicioso". E desde quando eu vou querer andar com um "picante, malicioso" impresso na minha bolsa? Eita gente sem noção...

E pior que brinde, que vc carrega o nome da marca mas pelo menos ganhou o produto, são as coisas pelas quais se paga caro e ainda tem que mostrar a marca. Eu de-tes-to qq coisa que tenha a marca escrita. O único símbolo que eu suporto é o da Apple, e mesmo assim eu não visto ele.

Apesar de que eu acabei de ganhar uma bolsinha Prada que é um charme e acho que não irei me envergonhar de exibi-la por aí... Mas é um selinho discreto, vai... O da Chanel eu gosto tb...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Fui mas já volto

Para os milhares de leitores aqui do blog que estão sentindo a minha falta: por favor dêem uma chegadinha no meu blog de viagem, o Paul and Isa travel in Suíça. Tá td lá, ok? E qdo eu voltar, de novo, quero voltar a postar por aqui, de novo. Estou com saudades!

domingo, 22 de junho de 2008

De cabelo em pé

Poucas coisas deixam uma mulher mais transtornada do que ir no cabelereiro e sair de lá com uma cara bem pior do que a gente entrou. Foi o que aconteceu comigo na semana retrasada. Aliás eu estava pra postar aqui faz tempo, mas meu outro blog (Isa Modas) já anda consumindo a minha escassa vontade de blogar. Eu ando meio cansada, sabe? Acho que é o inferno astral... meu aniversário é quase daqui um mês, 30 anos... Peraí, sinto que esse post mudou de rumo, deixa eu voltar.

Então, vamos lá, do começo:

Poucas coisas deixam uma mulher mais transtornada do que ir no cabelereiro e sair de lá com uma cara bem pior do que a gente entrou. Foi o que aconteceu comigo na semana retrasada. Já fazia tempo que eu não saía mal-humorada do salão. A minha cabelereira corta o meu cabelo há anos e há mais ou menos uns cinco cortes atrás ela finalmente se ligou no que dá certo nessa cabeça rebelde, com fios idem. Aliás meu problema foi sempre exatamente esse: eu gosto de cortes moderninhos, mas meu cabelo se recusa a aceitá-los e em protesto se espiga de raiva. Nada de camadas, tinturas e picotagens mto ousadas. Então andava acomodada com a minha releitura do popular Victoria Beckham Posh Spice, que milagrosamente deu certo. Só que dessa vez eu caí na tentação de dar uma mudada. Mas pra quê, meu deus... A mulher foi lá e repicou tudo e agora meu cabelo tá de carão pra mim. Ainda bem que essa juba cresce que nem mato. Já já eu volto lá pra querer inventar geral e ficar nervosa de novo...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Não falei?

Hoje à noitinha fui correr. Delícia! Volto pra casa, tomo um banho bem quentinho e me bate aquela fome boa, cuja satisfação seria seguida por um belo sono. MAS... eu tinha que dar aula. AI QUE ÓDIO, eu queria morrer. Pensei mto mto em desistir, e até eu praticamente chegar na porta da casa do meu aluno eu vinha elocubrando maneiras de escapar. Toquei a campainha. E ele me atende com o maior sorriso do mundo. Já me quebrou de cara, o seu George. George Washington. Acho que é diretor de um hospital e ainda não conegui encontrar um país do mundo que ele não tenha visitado. Já foi até pra Tasmânia. Agora a filha está fazendo intercâmbio nasamérica e ele decidiu que tem que reaprender o inglês. Ele havia me encomendado "My Way" do Sinatra pra gente fazer na aula. Hoje cheguei lá e ele já estava com o micro system pra fora da caixa e com o CD em cima da mesa. Ainda bem que eu me lembrei de levar a letra... Então começamos a cantar junto e ele a me falar da música, da melodia, da voz daquele que é seu grande ídolo. Depois escutamos Garota de Ipanema que eu sempre DETESTEI, mas dessa vez eu vi que puta música é aquela. E qdo eu me dei conta meu mau humor já tinha sumido.

Enfim... nada como pessoas inspiradas pra te inspirar.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Nada como pessoas inspiradas pra te inspirar

Hoje eu fiquei o dia todo em casa. Com gripe e deprê. Sei lá por quê. Aliás até desconfio, mas posso deixar pra lá? Ah, tá bom, vou falar. A gente qdo não age do jeito que sente fica meio deprimente. Olha, até poema saiu... Mas então, tô aqui pela Internet (jura???) e me deparei com este belo e inspirado blog: Hoje vou assim. A moça posta fotos dela mesma todos os dias para mostrar seus looks. São todos lindos, de mto bom gosto. Sabe o que me tocou? O cuidado com que monta seus modelos TODO SANTO DIA. Imagina o capricho que ela deve ter com os outros elementos diários de sua vida? Eu queria ser assim. Que eu pensasse em cada look, em cada refeição, em cada conversa, em cada tudo como se fossem sagrados, especiais, únicos. Que eu estivesse presente, sempre. Presente e fazendo o meu melhor, em cada detalhe.

Vou tentar começar amanhã. Quem sabe eu saio dessa fossa...

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Animaaaaaal!!!

No sábado passado fui no CB que a Paula e o Gil iam tocar. Eu já tinha ido lá uma vez mas não me lembrava mto bem. Achei a proposta até que interessante, já que fazia tempo que não ia a um clube hétero. 99% dos meus amigos são gays e é com eles que eu sempre me divirto, e mto, mas às vezes me dá uma sádica saudade de esnobar rapazes que puxam o meu cabelo e me chamam de boneca. E saudade é às vezes um sentimento mto traiçoeiro...

Vieram duas peças me abordar. Um tinha 24 anos, estava desempregado e morava com a mãe. Mas o que me fez realmente querer voar dali foi que ele tinha pendurado no pescoço um daqueles olhos de vidro contra mau-olhado. E, apesar de desempregado e morando com a mãe, o moço me disse que o tal amuleto funcionava mesmo. Fora que gente que fica exibindo esse tipo de acessório cafona por aí tem vontade de mostrar pro mundo que são pessoas dignas da inveja alheia. Pura pretensão... Who cares???

O outro ser tinha barriga e eu só aceito barriga em alguém que tenha mta inteligência pra compensar. Tipo o meu noivo. Barriga cheia e cabeça vazia não rola... Então, o pancinha ficou me assombrando por uma meia hora na pista, embora eu estivesse dançando que nem uma doida pra tentar despistá-lo (além do que eu sempre danço que nem uma doida mesmo...). Ele dá um jeito, me tira do aparente transe e me diz: "sua roupa é animaaaaaal!". Ou então me disse que animal era eu, não me lembro. De qualquer forma eu olhei pra ele com uma cara de ponto de interrogação: "ANIMAL?!?", perguntei, descrente. "É, animal, esse é o melhor elogio que eu posso fazer". Imagina o pior, então...

Anyway... I miss you, Paulie!!! E viva o Glória, onde eu posso dançar em paz.

Separados no nascimento



Não são iguaizinhos?

Ontem assisti "A má educação". Não é o melhor filme dele mesmo, mas qdo é que Almodóvar e Gael García Bernal vão ser um problema pros meus olhos?

Freeloading

Eu adoro certas palavras da língua inglesa. Uma delas é "freeloader", que basicamente quer dizer "encosto", aquelas pessoas que grudam na sua e saem por aí filando tudo que NÃO tem direito. Se ao menos elas soubessem o quanto tal atitude pega mal... E não adianta se fazer de sonso que todo mundo percebe!!! Nada mais cafona do que um freeloader. Pior do que um freeloader só mesmo um freeloader metido a fino. Sabe, eu ando com um monte de gente que é o cúmulo do estilo. Estamos sempre na noite com o melhor modelo possível. Mas ninguém gosta mto de dirigir nem de ter que pagar IPVA todo ano, eu entendo... Então dou carona mesmo, sem problemas. Aliás QUASE sem problemas... Eu gostaria mto que ao menos uma gasolina, um estacionamento ou até mesmo o simbólico cachê do flanelinha as pessoas se dessem ao trabalho de pagar sem ter que me dar o trabalho de pedir...

Nada mais fino do que ter simancol.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Missão

Acho que estamos nessa vida à título de refinamento.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Side job

Faz tipo um mês que a Paula e o Gil me chamaram pra fazer parte do Freakstyle. Pra quem ainda não sabe (como assim?), o Freak é um blog de street style, aqueles que fotografam pesssoas na rua que têm um estilo interessante, diferente (no nosso caso só bonito não vale). Estou amando. É tão bom ficar reparando nos outros (e ter um bom motivo pra isso)... Antes na noite eu não via nada, agora parece que um novo mundo se abriu pra mim (oh!). Sempre achei que olhar pra fora é bem mais divertido, mas às vezes a gente precisa de um empurrãozinho...

sexta-feira, 9 de maio de 2008

O processo criativo de John Mayer



Detalhe: o cara não faz absolutamente nada!!! Ele contrata até alguém pra cheirar cocaína pra ele!!!

domingo, 4 de maio de 2008

Champagne virtual

Todos os milhões de leitores deste blog estão convidadíssimos para a inauguração do meu novo blog, Isa Modas (isamodas.blogspot.com). Fica assim então: moda lá, choramingo cá.

Domingão

Ai, que delícia esse feriado... Na sexta parecia que era domingo, só que com o agradável bônus de se ter outro final de semana pela frente. Mas amanhã é segunda mesmo, não tem jeito, e bem que poderia ter ainda um outro final de semana. Que eu preciso arrumar meus armários, pois eu simplesmente não tenho nem onde socar minhas roupas, o que dirá guardá-las... não consigo achar mais nada e tudo que eu quero vestir tenho que passar. Anyway... Que delícia um domingo de sol como esses, um dia tão preguiçoso que já são 5 da tarde e continuo aqui de pijaminha de flanela. Daqui a pouco me aguarda a árdua tarefa de ler o jornal de hoje, que eu recebi fresquinho na minha porta. Depois vou por os emails em dia, dar uma corridinha, tomar um banhinho quente e voltar pra caminha. Tudo no diminutivo, bem gostosinho, como este domingão merece.

Feedback

Acabei de ver um comentário no meu post abaixo da(o) My own e fiquei mto contente. Ela/ele me pediu pra não rarear os posts. Na verdade hoje eu nem teria mto sobre o que escrever (aliás, assunto sempre se tem, só não estou com aquela urgência de dizer algo) mas resolvi tirar o pó deste blog graças ao anônimo leitor.

Acho que já escrevi sobre este assunto anteriormente, talvez em outro blog, mas o considero tão importante que vale a pena repetir. Uma vez li um artigo do whatever Kunitz na Veja falando sobre o poder da validação, sobre o quanto é importante expressar a nossa admiração por quem admiramos. É algo tão fácil de se fazer, que sempre traz uma resposta tão positiva... Claro, ninguém precisa mentir, essa não é a idéia. Mas quantas vezes gostamos de algo ou alguém e damos uma de blasé, ou deixamos o elogio pra lá por medo, preguiça, pressa... Eu mtas vezes devo passar por puxa-saco, mas dane-se. A verdade é que eu adoro um elogio, então não me canso de elogiar quem eu adoro.

My own: arrasou!!! Bjos!!!

sábado, 26 de abril de 2008

Detalhes... parte 3



Tira essa luva e arrasa!

Detalhes tão pequenos parte 2



Não ia ficar um zilhão de vezes melhor sem essa tira no pescoço? Um coque tb não iria nada mal, pra dar uma refinada no look tigresa.

Deeeetalhes tão pequenos larará...



A-do-rei este vestido. MÃSSSSSSS... que tal dar uma encurtadinha nele? E esse cinto não creio que tenha sido a melhor escolha do mundo. E esse sapato eu tenho a ceeeeerteza de que não foi a melhor escolha do mundo. Saia batendo na parte mais grossa da canela + sapato com tira no tornozelo = efeito Ananias na certa.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Whaddafuck...


... is Mary-Kate wearing around her head???? É pra proteger a cabeça caso ela tropece nesse muumuu horroroso?

A mágica de Hermione


Gente, acho a Emma Watson tão linda! Adoro essa carinha de brava que ela tem. Tb me parece uma menina esperta, inteligente. Fora que eu ainda não a vi cometer nenhum crime fashion. Este look mesmo está bem ok. A bomba da semana é que ela mal completou 18 anos e já está revelando às câmeras todos o detalhes de sua mágica. Em outras palavras: a menina já anda mostrando a xana por aí.

Eu não entendo qual a graça de usar um vestido sem calcinha. Ainda mais se vc sabe que corre o risco do mundo inteiro descobrir a sua travessura. Isso é coisa pra se fazer em segredo e no máximo contar pra alguém mto especial. Eu na verdade acho meio anti-higiênico. Imagina sentar num sofá de boate com as suas partes protegidas por apenas uma mera camada de tecido? Argh! Outra que se eu fosse famosa e quisesse mto mostrar a xana eu pelo menos ia tentar ganhar uma boa grana com isso. But this is just me, you know...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Arrasou no lacinho 3


No lacinho e em todo resto. No cabelo, no batom, no óculos, na camiseta, na mensagem da camiseta, na echarpe emoldurando a mensagem da camiseta, no fone de ouvido bem confortável (ela deve estar ouvindo um som incrível), no sapato bem altão mas ao mesmo tempo tão básico, na bolsona que cabe tudo, na legging de zebra (aliás, adorei a mistura de zebra com onça)... e, principalmente, no lacinho... Foto do Sartorialist.

Quero ver

Tem várias coisas que eu mudaria em mim. Falta de paciência, julgar os outros com rigidez, bater no teclado com tanta força que parece que eu tô usando uma máquina de escrever... Mas o que mais deixa triste é qdo eu sinto que não estou agindo de forma justa e transparente. Às vezes eu tenho um peso na consciência que eu não sei de onde vem. Eu queria ser menos infantil e mais segura. Mais equilibrada nas minhas demonstrações de amor e ódio.

Anyway... pensar em si mesmo é enfadonho e quase inútil.

Olhar pra fora é o que eu preciso no momento. Olhar pra fora me deixa bem mais feliz.

domingo, 20 de abril de 2008

Camuflagem Urbana


Uma fotinho fantástica do Sartorialist. O título do post dele é tão bom que eu mantive aqui, traduzido.

Lesmas

Eu ainda vou ter um ataque do coração por causa do trânsito dessa cidade. E não são os engarrafamentos que me tiram do sério. É esse povo que não anda. Eu sempre achei que aqui as pessoas dirigissem rápida e loucamente, mas agora percebi que é só loucamente mesmo. Um aluno meu me chamou a atenção para essa realidade. Ele tava falando que tipo no Rio, Salvador, Curitiba as pessoas são bem mais espertas pra dirigir do que aqui. E é verdade, aqui eu não sei o que acontece, parece que tá todo mundo a passeio. E o pior é que eu buzino. Eu ando mto estressada no trânsito. Tenho que parar com essa bobeira. E dirigir que nem esse povo que tanto me irrita.