quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Queria poder levar na mala...

A passagem já está comprada. Dia 5 de janeiro vou-me embora. Que loucura... Td indo tão bem por aqui... Mas melhor não pensar. Quem pensa não casa e mto menos se manda pra longe de todo mundo que adora. Vou sentir tanta falta de algumas pessoas que vão ficar... Me aperta o coração saber que vamos estar tão distantes e que não vamos poder nos juntar mais para um singelo almocinho de domingo ou uma baladinha na sexta. Vou sentir falta da sacada do Fê e dele gritando Shitaraaaa de lá de cima do apartamento assim que estaciono meu carro. De nós quatro (eu, o Fê, o Benê e o Vini) indo almoçar na praça de alimentação e causando geral no shopping. De nós buzinando e mexendo com os outros na rua. Vou sentir falta do abraço da Paula qdo chego de manhã pra dar aula e da recepção blasé das gatas. Do Gil aparecendo descabelado pra dar bom-dia e de seu sorriso preguiçoso. De poder aparecer lá na hora que for e dormir bem confortável no sofá de zebra. Dos nossos intermináveis papos no telefone que acabam com meus minutos do celular. Vou sentir falta dessas pessoas que me conhecem tão bem e que me adoram em toda a minha estranheza. Só espero que o que dizem por aí seja verdade mesmo: amigo que é amigo é pra sempre. Tomara...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Pecando na capital

Nossa, tanta coisa pra contar... Bom, comecei a freqüentar em um centro espírita. Tudo teve início no ano passado, quando fui ao meu ginecologista. Toda vez que eu vou lá sinto uma energia tão boa que dá vontade de ficar ali escutando ele me explicar cada detalhe do meu sistema reprodutivo. O Dr. Klaus. Eu e minha madrasta carinhosamente o apelidamos de Dr. Craus, devido à sua especialidade. E ainda fazemos aquele gestinho, puxando os dois braços pra trás e jogando o quadril pra frente, sabe como? Mas então, o Dr. Craus (fazer gestinho) sugeriu que eu fosse a um centro espírita pra começar a entender de onde aquela energia boa vinha. Disse-me ele que há mto tempo estudava esse tipo de coisa e que a coisa existia mesmo. Eu, cética esclarecida que sou, fui pra ver o que tava pegando. Fiquei de voltar, mas só fui fazê-lo por esses tempos, depois de eu conversar com uma grande amiga que simpatiza mto com a religião. E tenho ido toda quarta, há quase um mês, além de toda noite ler "O Evangelho de Acordo com o Espiritismo", do Alan Kardec. Aliás quase toda, porque às vezes eu saio e me desespiritualizo toda.

Mas tenho gostado muito de tentar me tornar uma pessoa um pouco mais "moral", embora eu tenha um pouco de medo de me transformar numa chata. Meu primeiro passo foi abandonar o cigarro, que há tempos eu vinha tentando sem sucesso. Posso dizer que estou tendo bastante êxito. É uma delícia acordar com uma ressaca monstro mas pelo menos conseguir respirar. Só que estou pra dizer que os vícios mais difíceis de largar são certas formas de se pensar ou agir. Como por exemplo a raiva. Ultimamente tenho percebido o quão casca grossa é a minha pessoa. Se os outros erram eu fico puta, e se eles ficam putos comigo porque eu erro, fico puta tb. E foi o que aconteceu no Glória outro dia. Pisei sem querer numa tal mesa de mármore e o gerente veio com tudo pra cima de mim. Nem lembro o que ele disse, mas a bronca me remeteu às vezes em que eu tomava pito da diretora da escola. E o pior de tudo é que eu fui surpreendida, não esperava mesmo uma reação como aquela. Mas então, fiquei irada e me mandei pra casa. No começo da minha festa preferida que só acontece uma vez por mês onde estavam todos meus amigos e na qual eu vestia um modelo maravilhoso (que agora eu queimei mas vou usar de novo e em breve). Resultado: quem perdeu a festa fui eu. Por um ato de protesto inútil.

Agora eu entendo quando Jesus manda virar a outra face... E depois continuar rebolando na pista!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Só pra constar

"Life is 10 percent what you make it, and 90 percent how you take it." Lou Holtz

Gente, preciso ressucitar este blog, mas não vai ser hoje...